Aprendi como é devagar – comer devagar, sorrir, dormir devagar, cagar e foder – aprendi devagar.
Entretanto, se me falarem de rosas não me falem de rosas – falem-me da espinhosa arte de ser rosa, da arte do devagar.
Herberto Helder, in "Vocação Animal", pág. 62, D. Quixote, Lisboa, 1971
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