E cada dia é o dia certo.
Aquele que recita poemas à sua morte
Acrescenta geada à neve.
§
A vida é como uma nuvem de névoa
Emergindo de uma caverna
E a morte
Uma lua flutuante
No seu curso celeste.
Se pensares demasiado
Acerca do significado que possam ter
Ficarás para sempre amarrado
Como um burro a uma estaca.
Mumon Gensen (1323 - 1390), in "Poemas de Morte Japoneses: escritos por monges zen e poetas haiku à beira da morte".
(versão portuguesa: amadeu liberto fraga)
A vida é como uma nuvem de névoa
Emergindo de uma caverna
E a morte
Uma lua flutuante
No seu curso celeste.
Se pensares demasiado
Acerca do significado que possam ter
Ficarás para sempre amarrado
Como um burro a uma estaca.
Mumon Gensen (1323 - 1390), in "Poemas de Morte Japoneses: escritos por monges zen e poetas haiku à beira da morte".
(versão portuguesa: amadeu liberto fraga)
Sem comentários:
Enviar um comentário